domingo, 10 de junho de 2012

Tem gente que simplesmente vale à pena.

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     Mas a verdade, dura e crua, é que depois de uma decepção a gente se fecha pra vida. Eu me fechei por um longo tempo e jurei que seria muito muito mais feliz com meus livros, cds e escritos, sem nenhum garoto para atormentar meus dias ou meus sonhos. Só eu e meus livros. Eu e meus cds. Eu e a escrita. Sabe aquela história que a gente não poder ter tudo o que queremos? Pois digo que é verdade. De repente a escrita escapa por entre dedos, ficar trancada no quarto ouvindo música já não me satisfaz, comprar livros e mais livros já não preenche meus dias. E o que fazer? Volto a perguntar de novo: Como a gente sabe quando continuar e quando simplesmente desistir? 
      Eu tava quase desistindo, mas de repente a vida sorriu de novo para mim e falou assim: "Olha, estou te mandando esse garoto aqui, ele não é um príncipe encantado mas, chega bem próximo disso. Cuida direitinho que ele te fará feliz." Fiquei meio pirada, e não queria de nenhuma maneira acreditar que o tal garoto fosse mesmo capaz de me fazer feliz. Tive medo, medo de cair no abismo, medo de outra despedida. Tive medo de coisas que nem pensei que poderiam me causar medo.
      Não posso falar o nome do garoto, porque de algo forma isso o tornará de todo mundo e não só meu. É incrível como em tão pouco tempo uma pessoa consegue transformar a sua vida. Vou te dizer que foi difícil no começo, porque não queria que ele transpassasse a barreira que eu lutei para criar. NÃO QUERIA MESMO! Só que a vida estava, pacientemente, me dando uma segunda chance, como poderia ser tão egoísta ao ponto de recusar? Eu agarrei essa oportunidade, na verdade, eu agarrei ele. E meus dias foram transformados.
      A vontade de ir em frente surgiu. Sabe aquela vontade de escancarar as janelas do quarto e do coração, enxugar as lágrimas do rosto e do coração? De repente eu guardei a ironia na gaveta e sussurrei só pra mim: "Talvez, só talvez ainda exista gente que valha à pena." E de alguma forma, o tal garoto que surgiu está valendo muito a pena. 



Está tocando na minha playlist: "Lucky - Jason Mraz."
"I keep you with me in my heart (Eu trago você comigo no meu coração)
you make it easier when life gets." (Você faz ser mais fácil quando a vida fica difícil)

terça-feira, 29 de maio de 2012

O tempo passa e a mesma vontade permanece.

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Há mais de um mês eu me isolei na perspectiva de me encontrar.
Na verdade não deu muito certo, me perdi ainda mais.
As estradas se tornaram turvas, as escolhas certas se tornaram erradas.
O meu único desejo foi: preciso voltar a escrever. No começo me forcei e não consegui, mas com o tempo aquilo que eu amava fazer (ops, aquilo que eu amo fazer) foi voltando aos poucos.
O tempo que eu passei longe daqui me fez ver claramente o quanto escrever é o que realmente me salva.
Voltei! E agora quero ficar.


Como a gente sabe quando continuar e quando simplesmente desistir?

terça-feira, 24 de abril de 2012

Escolha uma estrada e não olhe pra trás.

(...) mesmo que o caminho seja cheio de lama,
mesmo que pessoas-monstro apareçam:
eu vou fechar os olhos e acreditar num mundo mais bonito.
(Clarissa Correa) 


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Esse é o lance das jornadas: 
às vezes, a única estrada a escolher é a sua própria estrada. 


Ouvindo: 
"Capital Inicial - Não olhe pra trás";

domingo, 1 de abril de 2012

Passado

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"   (...) às vezes o passado é uma coisa que não conseguimos esquecer. Às vezes o passado é algo que faríamos tudo para esquecer. E, às vezes, descobrimos algo novo sobre o passado que muda tudo o que sabemos sobre o presente." 

|Grey's Anatomy|


OBS: Não voltei a escrever, mas nunca deixarei de ler.

terça-feira, 27 de março de 2012

Aviso - Cheio de dor.

Tem como você entender sem eu falar nada? É possível...



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Oi,
É com muitas lágrimas nos olhos que venho avisar que estarei dando um tempo no blog. Não é por muito tempo eu prometo, andam acontecendo algumas coisas comigo e preciso parar para entender. Tudo que peço é que aguarde pacientemente o meu retorno, estarei aqui de novo. Nunca pensei que isso fosse acontecer comigo, mas não estou escrevendo uma única linha se quer, e isso está me sufocando. Sinto muita necessidade de falar, de gritar e dizer tudo que está aqui dentro, mas não consigo e acho que isso é devido a minha falta de entendimento, é um turbilhão de sentimentos dentro de mim.
Assim que a nuvem negra passar estarei de volta, cheia de histórias malucas para contar, cheia de amor para dar.
Obrigada sempre por me ler, por me entender e por me acompanhar, não tenho como agradecer, pois é com cada comentário, cada palavra deixada aqui que me faz seguir em frente.
Estarei de volta em breve!




Por enquanto me escondo, mas daqui eu te vejo!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Sobre a imperfeição que é o amor.


" (...) mas acontece tipo assim: lembro do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir, é assim mesmo, automático, como se tivesse uma parte do meu cérebro que me fizesse por um instante a pessoa mais feliz do mundo, mas que só você, de algum modo, fosse capaz de ativar. Eu sei, é lindo. Mas logo em... seguida, quando penso em quão longe você está sinto-me despedaçar por inteira. Sabe a sensação de arrancar um doce de uma criança? Pois é, sou essa criança. E dói. Uma dor cujo único remédio é a sua presença. Então sigo assim, penso em você, sorrio, sofro e rezo, peço pra Deus cuidar da gente, amenizar essa dor e trazer logo a minha cura."
|Caio Fernando Abreu|


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- Estou indo.
- Tudo bem - eu disse meio seca, meio paralisada - Eu também estou indo.
- Boa sorte. Até qualquer dia!
       E nesse momento ele largou a minha mão. Tive vontade de dizer que iria sentir falta dele como sinto falta do pedaço de bolo de chocolate que minha mãe fazia quando eu era criança. Queria ter a coragem de pedir desculpas por não ter dado meu coração pra ele, mas que agora eu o recompensaria, que daria minha alma, meu coração, meu respirar, o pulsar de minhas veias para ter uma segunda chance com ele. Daria qualquer coisa, pagaria qualquer preço para ter de novo uma tarde de sábado com ele ouvindo "Nirvana". Queria ter lutado para tê-lo de novo apesar de ter mandado ele embora no meu ato de irracionalidade. Queria ter o abraçado pela última vez, o beijado pela última vez. 
      Meu coração bateu tão forte quando o vi caminhando em direção ao avião, que pensei que iria ter um ataque cardiáco, queria correr com toda a minha força e dizer a ele que não posso mais viver sem o sotaque arrastado dele sussurrando em meus ouvidos. Precisava lembrá-lo da vez que a gente dormiu abraçadinho e ele me disse que não me deixaria nunca, que ele prometeu que ia me proteger de todos os fantasmas do passado que insistir em tirar meu sono. 
      Não podia deixar ele ir embora. Mas eu deveria deixar. Ele só estava me dando aquilo que eu queria. Todas as fantasias de uma garota e a idéia de como era o amor perfeito. Mas, eu tive que me lembrar no momento em que o avião decolou: "tal perfeição não existe." O amor é para pessoas verdadeiras que abrem a mente e o coração. E talvez tenha sido esse meu problema, eu abri só a mente e esqueci de abrir meu coração. O amor é para aqueles que percebem que um relacionamento verdadeiro não é uma fantasia. 
        Só consegui sussurrar "Desculpas" por entre lágrimas quando percebi que o avião já tinha sumido no céu. E sei que ele escutou.



Eu te desapontei? 
Ou deixei um gosto ruim em sua boca?
Você age como quem nunca teve um amor,
E quer que eu continue sem nenhum.
|One - U2|

domingo, 11 de março de 2012

Aprendizagem

"Às vezes parece que foi ontem.
Formando-se no colégio, dizendo adeus.
Aquela sensação que você tem aos 17 ou 18 anos, que ninguém no mundo esteve tão próximo...
Amou tão ferozmente...
Riu com tanta vontade...
Ou importou-se tanto assim.
Às vezes parece que foi ontem.
E às vezes... parecem as lembranças de outra pessoa."
|One Tree Hill|




E daqui 2 dias eu estarei formada.
Como a vida é engraçada às vezes né? A minha trajetória é pequena, comparada à tantos sábios que encontramos por aí, mas se fosse para dar nome a ela, daria "Aprendizagem".
Aprendi que a vida é um caminho que percorremos passo a passo diariamente. Algumas vezes encontramos obstáculos difíceis e choramos achando que não vamos conseguir superar, mas nada é impossível.
Todos os obstáculos podem ser quebrados e, no final do caminho, o sol estará brilhando e sorrindo para nós, nos mostrando que a recompensa será bem maior.
Não coloquei o ensino médio no passado mas sei que quando fizer isso será doer, porque de uma maneira ou de outra eu agora sou adulta e sou responsável por algo além de minhas notas.
O futuro dá medo porque eu sei que o mundo pode ser ameaçador. Mas, eu sei também que às vezes quando as coisas estão muito desesperadores posso virar para o lado para encontrar os meus amigos, pois se eles continuarem ao meu lado então tudo ficará bem.


|Na playlist tem: In my life, dos The Beatles|

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Sobre músculos e inteligência.

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Porque beleza não é tudo. Eu já sabia disso, claro. Mas, tive a comprovação no dia que Babi me chamou pra ir à balada. Detesto lugares fechados, é muita gente pra pouco espaço quadrado. Mas, ou era ir dançar em cima de um salto 15 ou é ficar em casa tentando escrever uma matéria sobre “Gravatas: como combinar?”. Depois me arrependi, obviamente!
Não gosto de baladas por um simples motivo: muito cara sem noção e meninas de 20 anos achando que a vida se resume a sexo. Detesto aqueles carinhas idiotas que passam por você e fazem: “Huuuum, delícia, qual o nome da princesa?” Nossa, isso ultrapassa todos os limites do meu ódio, e quando vem acompanhado de uma cantada ridícula? “Huuum, gatinha. A noite é uma criança! Vem cá e deixa eu ser o seu brinquedo.” Fico na dúvida entre vomitar, sair correndo ou me fingir de surda.  Sério, eu abomino esse tipo de atitude. Odeio cantada e tentar me pagar uma bebida não cola. O que com certeza me conquista são palavras. Palavras bonitas, devo lembrar!
Estou escrevendo isso pra entender, por que sou tão viciada em palavras? Tudo bem, você pode não achar normal preferir ficar lendo na biblioteca da escola enquanto suas amigas brincam de casinha. E também achar estranho ter como primeira paixão-ultra-secreta Kurt Cobain, apesar de ele ter morrido quando eu ainda era criança. Entenda, eu tenho uma profunda curiosidade por quem escreve o que pensa. É atraente quem sabe escrever.
Sei que concorda comigo, garotos que sabem escrever ou conhecem aquele seu poema preferido tem um charme diferente. Se eles tratam com carinho as palavras, imagine o carinho que ele te dará? É indescritível a sensação quando um garoto lhe escreve e você pensa: “Deus, existe alguém que pensa exatamente como eu.” E você não se sente mais tão bizarra. Ah... Moço que sabe escrever venha me conquistar que sou toda sua.
É uma pena que o sexo masculino não enxerga isso não é? Em geral, os homens ainda acham que ter um corpo bonito, ser gostosa e ser apresentável aos amigos é tudo. MAS NÃO É! Inteligência é afrodisíaco! Dominar as palavras é um charme.
No dia que eu encontrar alguém que se sensibilize com o que eu escrevo, mais do que com minha bunda, eu me caso. Desde que a proposta seja feita em forma de poema e que ele aceite passar os domingos escutando a discografia do Nirvana. Ah, e não quero musculoso ok? Não que eu seja preconceituosa, mas tenho pra mim que quando mais músculo o carinha tiver menos inteligente ele é.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Pra seguir em frente!


Um tempo de nós acabou.
Uma fase menor precisa crescer. 
E amores grandiosos demais precisam de um mínimo de maturidade pra sobreviver. 
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No meio da Avenida Paulista nos encontramos. Ele pegou de leve na minha mão e me cumprimentou. Como amiga. Estranho não é? Você dorme com uma pessoa e depois de alguns anos você imagina ela dormindo com outra. Falei da minha vida, ele falou da dele. Está de casamento marcado, com ela. Aquela que ele me trocou. Claro que eu não tenho remorso nenhum, tudo aconteceu como deveria ser. Ele estranhou eu estar solteira e até sentiu uma pontada de culpa. Não quero parecer egoísta, mas eu gostei. Não, eu não sou vingativa. Mas tenta entender, ele está se casando com ela, a garota popular do ensino médio. E eu, estou com quase 30 anos, voltando da Europa solteira. Não entendeu? SOL-TEI-RA. Quem aos quase 30 não tem ninguém?
Não que eu não tenha encontrado ninguém durante todos esses anos que eu me separei dele. Encontrei, obviamente. Foram tantos: Loiros, morenos, altos, baixos. Só que nenhum deles me satisfez como o primeiro. Tudo bem, eu só tinha 17 anos, mas não dá pra esquecer o carinha que você teve a primeira vez. Foi no banco de trás de um carro, eu sei, mas ficamos juntos até eu inventar de ir estudar 6 meses em Londres. Eu pensei que ele entenderia, seriam somente 6 meses fazendo um curso de inglês. Não me arrependo de ter ido, foi o melhor que eu fiz: lutar pelos meus sonhos. Só que esperei mais dele. Ou talvez esperei que ele me esperasse. Eu sei que você está pensando: “Quem espera por alguém que está do outro lado do oceano, por 6 meses?” Eu, pelo menos, esperaria. Na verdade, eu até esperei, levando em conta que voltei achando que ainda seria dele. Pelo visto, só foi eu entrar no avião que ele logo encontrou uma companhia. E que companhia hein, se contar que vão se casar logo, né?. Ele me jurou que só ficou com ela depois que terminou comigo. Mas não sei se foi quando ele terminou comigo por e-mail ou por telefone. Ou foi quando eu voltei achando que seria dele, mas fui recebida com uma oficialização do nosso término?
Talvez eu esteja com ciúmes. Mas é pouco. Talvez seja porque ele seguiu em frente, e eu malditamente não consigo tirar da cabeça tudo que passamos juntos. O sexo no banco de trás do carro, a despedida no aeroporto, as flores no aniversário de 18 anos, a comemoração de quando passamos no vestibular: ele pra engenharia, eu pra medicina. E tudo mais que pensamos que seria pra sempre.
E na verdade eu nem queria que fosse pra sempre. Eu queria que fosse. Por um pouco mais de tempo, mas que fosse, e fosse sincero. Tudo bem ele falar que foi sincero, mas no fundo eu não acredito.
Eu tinha medo de reencontrá-lo e descobrir que ele ficava bem sem mim. E ele fica, oras! Senão estaria de casamento marcado?
Dois beijinhos no rosto. Troca de e-mail. Pensei até que ele fosse me convidar pra ir ao seu casamento. Não seria nada mal não é? Estou louca pra ir à uma festa mesmo, há tempos não tomo uns drinks e brinco de ser gostosa. Ok, ok, seria horrível sim, porque eu choraria durante a cerimônia e ficaria morrendo de inveja da noiva. Porque eu deveria estar vestida de noiva, tentando construir uma família, e não ser uma solteirona de 30 anos que chega em casa e toma um bom vinho na companhia de John Lennon, tentando tapar os buracos que ele deixou.
              Era pra eu seguir em frente. E segui, virei à esquina e corri, pois tinha aula de pilates às 17h. 

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Só amor não basta!

" (...) de qualquer forma, não esqueça das seguintes verdades:
Não faça nada que não te deixe em paz consigo mesma,
Cuidado com o que anda desabafando;
Conte até três (tá certo, se precisar, conte mais).
Antes só do que muito acompanhado.
Esperar não significa inércia, muito menos desinteresse.
Renunciar não quer dizer que não ame.
Abrir mão não quer dizer que não queira.
O tempo ensina, mas não cura."




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 ,

A gente não dava certo e eu fui embora mesmo.
Não me crucifique. Guarde sua opinião, não quero saber dela.
Eu fui porque tive medo de não conseguir escapar da dolorosa realidade de ter outro relacionamento fracassado.
Sou a "queen of failer relationships".
Querido, não é falta de amor.
Amor tem, sempre teve.
O problema é que só o amor já não é mais suficiente pra mim.


Para ler ao som de: Kate Voegele - Angel.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Ele era um anjo, e anjos não pertencem à Terra.

(...) tem horas que eu me perco sem você aqui, aí eu me lembro:
"Tá tão longe de mim."
 E aí meu coração grita: 
"Mas tá aqui dentro"

|Caio Fernando Abreu|


(...) mas acho que agora já devo saber o suficiente sobre as perdas
para perceber que nunca deixamos de sentir a falta das pessoas...
apenas aprendemos a conviver com o enorme buraco deixado pela ausência daqueles que perdemos.


Editora Intrínseca, 295 páginas, 200

sábado, 28 de janeiro de 2012

Sempre dá para melhorar...

" (...) a vida já é tão difícil, por que a gente fica arranjando mais problemas pra gente?
Que necessidade é essa de apertar o botão de auto-destruição?" 
|Meredith Grey, da série Grey's Anatomy|


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Somos humanos.
Cometemos erros.
Seguimos em frente e fazemos melhor na próxima vez. 
É isso que significa viver.


sábado, 14 de janeiro de 2012

Overdose dele


(...) dentro de mim existe alguma coisa
que espera a sua volta, de repente.
 | Caio F. Abreu |





Às vezes sou tão dele que esqueço de ser minha. 
Outras vezes esqueço que ele foi embora e roubou meu "happy end".
Será que ele tem ideia de como é difícil continuar lutando todos os dias sem ele aqui?
Que a vida é uma droga sem ele?
O meu mundo era tão mais fácil sem ele aqui.
Os sentimentos ficavam organizado, como naquelas gavetas de arquivo sabe? Tudo direitinho, em ordem alfabética. Eu fazia parte dele, já sabia todas as suas regiões, onde cada sentimento estava e onde eu não deveria ir porque era a área de risco. Antes dele, eu fazia parte de um mundo planejado, organizado e perfeito.
E quando ele foi embora eu jurei que encontraria de novo aquele mundo. Mas, tentativas em vão.
Não posso mais fazer parte de um mundo onde ele não esteja.



Na playlist toca: Lana Del Rey - Video Game. 

sábado, 7 de janeiro de 2012

Amigos: o sol nos dias de chuva.

(...) e eu tenho dito: "desculpa, mas os melhores amigos do mundo são os meus."

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Quando estou com meus amigos eu sinto que sou uma pessoa melhor.
Eu me sinto irradiante, me sinto mais feliz.
Menos sozinha.
Menos solitária.


"Porque é tão mais fácil aturar a vida sabendo que tem você.
Agora sem você, meu amigo, a coisa é feia.
Realmente feia." 
(Caio F. Abreu)