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terça-feira, 29 de maio de 2012

O tempo passa e a mesma vontade permanece.

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Há mais de um mês eu me isolei na perspectiva de me encontrar.
Na verdade não deu muito certo, me perdi ainda mais.
As estradas se tornaram turvas, as escolhas certas se tornaram erradas.
O meu único desejo foi: preciso voltar a escrever. No começo me forcei e não consegui, mas com o tempo aquilo que eu amava fazer (ops, aquilo que eu amo fazer) foi voltando aos poucos.
O tempo que eu passei longe daqui me fez ver claramente o quanto escrever é o que realmente me salva.
Voltei! E agora quero ficar.


Como a gente sabe quando continuar e quando simplesmente desistir?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Não tenha medo de voar.

Já que eu cresci, será que tenho coragem suficiente para fazer as minhas escolhas?
A realidade, que antes era turfa, hoje se mostra em alta definição diante dos meus olhos. Consegue ver? Passei a entender, com a nitidez dessa realidade, que não importa a minha idade (17, 18 ou 50 anos?) sempre serei capaz de fazer as minhas escolhas e desenhar meu destino. Desde o momento em que decidi rejeitar o triciclo, desafiando-me a andar de bicicleta, percebi qual o "gostinho" de se fazer uma escolha. Agora compreendo, não posso escapar das minhas escolhas. Eu tenho a responsabilidade de escolher a minha própria vida e quais caminhos devo seguir, porque eles já estão tatuados em mim. É verdade aquilo que dizem sobre as escolhas: elas definirão quem você é. Quais são suas escolhas?


"São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades."
Alvo Dumbledore in: Harry Potter e a Câmara Secreta.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Meu questionamento é:

se alguém que você sabia que existia desaparece, você irá sentir falta?
"Fiquei feliz em poder sentir tua falta - a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém. É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem [...] É eu gosto muito de ti."
Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Entenda meu amor,

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às vezes faço jogo duro pra saber se seus sentimentos por mim são reais.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Parte VII - Amamos uma alma.

Para ler ao som de: The Script - Talk you down

No hospital Maysa foi até a sala de fisioterapia, se inicia mais uma batalha. Fez tudo o que a médica mandou, tentou fazer com que seu braço logo melhorasse. No final da seção teve a súbita vontade de conhecer a área de câncer do hospital, mas precisamente a área com crianças e adolescentes portadores de câncer. Era de se esperar tamanha emoção ao andar pelos corredores do hospital. As lembranças dos piores dias de sua vida percorriam-lhe a mente, por um momento sentiu sua mãe por perto, sentiu seu cheiro. Quando entrou na ala das crianças/adolescentes portadores de câncer a emoção tomou conta de seu coração.

Andando pela área conheceu Gabriel, um adolescente de 17 anos, perdidamente apaixonado por Giovana. Maysa conversou muito com ele, tinham coisas em comum e escutar a sua historia a fez refletir muito sobre o significado da vida. Gabriel e Giovana se conheceram dentro do hospital, há cerca de um ano, e a partir de então passaram a viverem muito próximos um do outro, puderam crescer juntos e gozar de momentos alegres naquele ambiente triste. Gabriel mostrou-se muito maduro para tão pouca idade, nunca perdera a esperança de poder sair dali com seu amor, para que assim pudessem viver tantos outros momentos de felicidade plena. Provou a Maysa que o primeiro amor a gente nunca esquece. E ainda que vivessem dentro do hospital e tivessem todos os motivos para ficarem tristes, eles conseguiam rir na maioria do tempo, procuravam sempre ajudar um ao outro. Maysa, escutando tudo, emocionou-se muito ao ouvir a história de amor deles, que era contada com muito entusiasmo.

- “Pensava que não ia me apaixonar, temia morrer sem saber o que é amor. Mas isso mudou quando conheci Giovana. Surgiu então um amor puro, que ninguém sabe a força que tem. O que mais ela temia era perder os cabelos, tinha medo de ficar feia, mas pra mim ela nunca ficaria. Certa vez pude ir visitar minha família em casa, passei um fim de semana todo no sítio de meus avôs, no interior, a saudade apertou nesses dias. Comunicávamos-nos por email, e torpedos no celular, mas nada comparável a estar perto dela. No domingo, recebi um email dela, dizendo que estava muito triste, e que não queria mais me ver. Não entendi o porquê, nunca havia acontecido isso. Decidi voltar o mais rápido possível para o hospital. E quando cheguei descobri que ela havia mudado de quarto, não estava mais ao lado do meu. A procurei pelo hospital todo e quando a encontrei entendi o que estava acontecendo. Giovana teve que raspar a cabeça. Perder o seu cabelo foi à pior fase para ela, sabia que isso poderia acontecer, e que ela não ia me querer por perto. Só não imaginei que fosse tão rápido. Desejei estar perto dela, mas ela havia pedido para não me deixarem entrar no quarto. Foi quando me perdi em prantos, e voltei para meu quarto. Se havia, em todo esse tempo, conseguido seguir em frente, e continuar a luta contra essa doença, foi graças a Giovana. Juntos somos o sorriso. O conforto e o todo. Somos o abraço, o ombro, a mão estendida e o carinho. Parecidos e opostos, rimos, gargalhamos e falamos. Fofocamos, choramos, dormimos e nos aconchegamos. Nosso amor substitui a dor, pois é puro e infinito. Resolvi então, mandar a ela uma rosa, com um cartão, pedindo para que me recebesse, e ela aceitou. Foi quando se escondeu, porque estava sem cabelo, e eu disse que não a amo somente fisicamente, e sim espiritualmente, pois não amamos um corpo e sim uma alma.”

Escutando tamanha declaração de amor, Maysa não pode conter as lagrimas, seu coração parece que sofria a cada palavra dita por Gabriel, que vivia com câncer há dois anos. Ele conheceu Giovana quando ela também teve que se internar e por mera coincidência do destino o seu quarto era ao lado do dele, o que fez com que os dias se aproximassem muito, num puro gesto de amizade, que se tornou amor. Sempre que Giovana temia morrer, Gabriel estava pronto para aconchegá-la, sempre deixando claro que a morte não o fim.

(...)

Pedro viajava nas palavras de Machado de Assis, seu escritor preferido. Tentava imaginar se algum dia iria reencontrar a menina dos olhos de ressaca, mas o que ele não sabia que era impossível Maysa sair de seus caminhos, pois ninguém altera o seu destino. Pensava nela como um fluido misterioso e energético, e um tanto charmoso. Maysa era sua Capitu, descrita em uma clássico, dispensando todas as virgulas e pontos. Era única.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Parte VI - Olhos de Ressaca

Para ler ao som de: Deserts Lands - Trading Yesterday

Maysa passou uma semana em casa, absolutamente sozinha e sem fazer nada. Tinha consulta marcada para sexta-feira, era o dia de tirar o gesso de seu braço e começar a fisioterapia. No fundo sentiu-se feliz por voltar ao hospital, havia uma pequena esperança de encontrar o homem do qual não sabia o nome.

(...)

Pedro teve uma longa semana no hospital, os segundos se tornavam horas. Não via a rua, nem sentia o cheiro de verde há uma semana. Não sonhava, nem pintava, não era nada enquanto estava internado. Tudo era muito doloroso, mas tentava seguir em frente. O processo de quimioterapia era sofrido, mas tinha que tolerar. Acreditava que ninguém podia fugir de seu destino, muito menos escrever outro, sendo assim havia de ter uma razão para tudo que lhe estava acontecendo. Qual? Ele ainda não sabia.

Finalmente, chega sexta-feira, e é dia de poder passar o fim de semana em casa. Seu pai, sempre muito amoroso vai buscá-lo, juntos passam pela recepção e param para conversar com o seu oncologista. É uma simples conversa, leviana, mas no meio desta Pedro entra em choque ao olhar uma garota que não era Capitu, mas possuía os olhos de ressaca. Aqueles cabelos cacheados o chamaram toda a atenção do mundo, aquela pele cor de jambo e o ar de menina o enfeitiçaram. Não conseguia tirar os olhos dela, seguia-a com o olhar até ela sumir do seu campo de visão. E aquela imagem sedutora, de uma menina com os olhos impecáveis de Capitu ficou em sua memória.

Tentou informações sobre ela, sentia necessidade de torna a vê-la. Ele era o poeta e ela se tornou a inspiração. Questionava como as coisas podem acontecer tão rapidamente, foi apenas vê-la e uma tamanha admiração florou por dentro de si. Parecia que a conhecia de algum lugar, não era tão normal essa sensação, algo o fez encontrá-la ali, ou quem sabe reencontrá-la. Ele acreditava em destino, Pedro era espírita.

Sem sucesso de reencontrá-la, desistiu (temporariamente) de vê-la novamente. Sentia dentro de si que voltariam a se encontrar. Rumando para casa não conseguiu tirar das suas lembranças os olhos daquela menina, que não era Capitu, mas possuía os olhos de ressaca.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dos conselhos que dou.

Laís: Você a ama?
Lucas: Terrivelmente!
Laís: Então, só seu amor pode destruir tamanho sentimento. Só ele pode ser capaz de arruinar o que demorou tanto para se construir. Mas, além disso, é ele que vai salvar tudo, que vai te guiar. Confuso né? É, eu sei. Mas, ninguém te disse que amar seria fácil.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Questionar-me.

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E era um sábado, estava assistindo minha série preferida, One Tree Hill, quando o telefone tocou. Era velho moço me ligando. Fico nervosa e tento imaginar o que ele quer comigo depois de tantos meses separados. Com um leve suspiro eu atendo o telefone:
- Alô?
Numa voz de choro, de melancolia, de sofrimento, de toda saudade, de todo amor, ele diz:
- Há certas coisas que não podemos (devemos) escapar e há outras que não queremos saber.
Ele desliga o telefone, sem nem me dar a chance de respirar. Me questiono até hoje o que essa frase quer dizer.

Na verdade não consigo esquecer, não é fácil. É estranho

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dor (con)centrada.

É um amor tão forte que doe sentir. É um amor tão puro, tão real. É um amor de sofrimento, não sei mais se o que eu sinto é amor ou dor, eles estão se confundindo dentro de mim. É uma lágrima alegre e dolorida, doe lembrar, doe tanto que quando dou por mim as lágrimas já estão caindo, congelando meu coração. Doe, porque a lembrança é como uma carnificina, é uma cicatriz que ainda não se fechou. Meu cérebro tenta encontrar onde a dor está concentrada, mas desisti percebendo que doe tudo dentro de mim.
De repente olhei pra mim, e descobri que já não tinha mais o seu amor.
Eu que sempre fui tão forte, percebi que não podia segurar a dor...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Querer asas .

Eu quero asas, mas não tem graça voar sem sentir o aroma frio do vento, que me aquece e despenteia meus cabelos.
parece um anjo
Só que não tem asas iaiá
Oh meu Deus!
Quando asas tiver
Passe lá em casa...

sábado, 30 de outubro de 2010

Where I buy one father?

Quanto custa o abraço de um pai? Um dia de carinho e amor? Sem dizer nenhuma palavra que machuca, somente palavras que acolhem, que encham nosso coração de alegria, deixando eternizado esse momento, que se tornará mágico e inesquecível. Um dia com pai, somente para saber como é ter um, sem lembrar do passado, nem especular o futuro, só um dia, para ficar na memória e futuramente contar aos meus filhos, netos, dizer como esse dia foi inesquecível, e como eu queria repeti-lo.
Onde se vende pais? Queria comprar um, sabe como é né? Se um dia eu casar, ele poderá entrar na igreja comigo. Se um dia eu tiver filhos, ele poderá ser avô. E se um dia eu cair, ele poderá me erguer, se eu perder a fé em mim, ele me dará fé para me sustentar e não me deixará abalar, por nada nem por ninguém. Onde vende mesmo pais?

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Go!

O que se faz para tirar de sua vida uma pessoa que está impregnada?
Eu preciso desistir de você. Só não sei de onde tirar forças. Por favor, faça-me esquecer teus beijos e abraços. Suplico que tire de mim seu cheiro, e o desejo de estar contigo, respirando o mesmo ar. Sai de minha vida pela janela, porque a porta da frente está trancada, tu jogastes a chaves fora. Saia, e não voltes, porque eu não quero mais sentir isso. Não tenho forças, roubastes meu ar, dilacerastes meu coração. Jogada no chão, me deixaste na carnificina. SAIA DE MINHA VIDA, porque meu coração está muito remendado, não aguentará mais um ferimento. E saia, não vou pedir para voltar, sei que vou chorar todas as noites, mas as lágrimas secaram ao amanhecer. Não vou mais esperar você, não para sempre. Go! Meu coração não aguenta mais um remendo, mais um reboco.
Você que já não diz pra mim
As coisas que eu preciso ouvir
Você que até hoje eu não esqueci
Você que eu tento me enganar
Dizendo que tudo passou
Na realidade aqui em mim você ficou
Marina Elali - Você.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Meu dia 08 de outubro.

É, estou para ficar mais velha. Meu 08 de outubro está a se aproximar, frio na cabeça começa surgir, e a certeza de que nunca mais terei 16 anos começa a se firmar. E a expectativa de quem vai se lembrar me agonia dias antes, fico a pensar se ele, vai ao menos se lembrar. Se realmente essa data para ele representa algo, afinal eu estou a completar 17 primaveras. Se ele não vim me ver, REZEM MUITO POR MIM, porque vai doer.
Happy Birthday Lai.
Laís Pâmela

sábado, 7 de agosto de 2010

Os de coração partido.

Albert Camus uma vez escreveu: "abençoados os corações flexíveis, pois nunca serão partidos"
Mas, se não forem partidos nunca irão aprender, e se não irão aprender nunca vão saborear o gosto de cura. A cura, que é capaz de fazer seu coração respirar, tomar fôlego, sentir o aroma deleitoso do ar, que é capaz de limpar a alma.
A cada queda que tomamos achamos que não vamos nos reerguer, e que nosso coração continuará no chão, como um cristal, estilhaçado, sem a mínima condição de ser restaurado.
É penosa a queda, doe dentro da gente, esmaga, dilacera o coração, te deixando sem rumo, sem ar, achando que você morrer, mas percebe que nunca se morre de amor, se vive. É árdua a queda, te faz lacrimejar, e as lágrimas percorre seu rosto até cair no coração, o congelando, deixando-o gelado.
Não deixar o coração se partir.
E qual é a graça de viver sem sentir o sabor da vida?
Qual a graça de viver sem conhecer a veleidade de sobreviver?
Hoje amanheceu, ainda está nublado, ainda está confuso, ainda está escuro, mas a certeza de que corações partidos são bem vividos florou, e um riso acendeu meu dia, me provou que a eternidade é só um instante, que passa, que voa, que corre, e você pode perder muitos momentos de felicidades em um piscar de olhos.
E ainda que meu pulsante coração se parta diversas vezes, nunca saberei como evitar a dor de uma desilusão, e eu não quero evitar, eu quero sentir o anseio de viver.
Não ter medo de viver, e de sofrer, e de amar, e de chorar, e de partir o coração. Porque abençoados são os que de coração partidos sabem que o gosto de cura prevalecerá.
A chuva sempre vem, involuntariamente, deixa o dia nublado, tempestuoso, frio, mas nada como um dia após o outro, logo pela amanhã o sol voltará a brilhar, intensamente, deixando os raios solares aquecer o coração, e o gelo derreterá.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

As pessoas sempre vão embora.

Tá, esse post nem será lido, mas enfim. Sempre que escrevo tem algo meu nos meus personagens, nas minhas histórias, nas minhas palavras. Meus dedos, nesse exato momento, tentam encontrar as letras no teclado do meu notebook mas, elas parecem fugir, como se não me conhecessem, logo eu que passei inúmeras noites debruçada nesse teclado, criando, imaginado, rindo com minhas loucas histórias, resenhas, escritos, teorias . Nunca quis um blog para ser meu diário virtual, nem o queria para colocar meus escritos, mas de repente o coração pediu e eu aceitei, como sempre, o queria para um fim especifico: expor minha paixão. Sempre gostei do que faço, desde que me entendo por gente eu escrevo, é uma maneira de conversar com o papel, se é que vocês me entendem, acho que aqui eu posso tentar ser eu. Decidi compartilhar desse momento com vocês, acho que fiz amigas(os) com esse pedaço de mim (blog), com tudo que eu escrevi, alguma vez fui capaz de tocar o coração das pessoas. Talvez vocês estejam me achando idiota, retardada e doente, é, tudo bem talvez eu seja tudo isso mesmo, mas isso é a concepção de vocês, e a minha concepção... é bem, não existe, porque eu estou me perguntando: Quem sou eu? É, meio que a parada de auto-conhecimento chegou para mim, acho que tarde demais, afinal estou a completar 17 primaveras. Certo, como vou começar o meu depoimento, eu espero que seja o único, eu não quero expor minha vida "pessoal" para vocês, acho que meus problemas não serão resolvidos assim, mas já que eu estou no meu quarto sem abrir a janela há quase 4 dias, sem ver o sol, e sem tirar a minha camisola velha, acho que a única maneira é realmente tentando dizer o que se passa nesse meu velho coração.
E a primeira pergunta é: Por que as pessoas vão embora? Elas sempre vão. Eu devia ter me acostumado com a despedida, ela acontece com freqüência em minha vida. É tipo assim: hoje eu estou feliz e amanhã alguém vai embora. É como se eu tivesse um ímã, mas esse não me atrai as pessoas que eu gosto, ele afasta.
Primeiro foi meu pai que nem esperou eu completar 1 ano de idade para ir embora. Tipo sumir do mapa, e aparecer 16 anos depois querendo o amor de filha e tentando ser pai, por favor se alguém souber de uma escola que ensine a ser pai me informe, preciso mandar o meu pra lá.E depois dele vieram tantos que eu devia estar acostumada com o clima de despedida e com as palavras: adeus e saudades, mas não. Toda vez que isso acontece eu fico com meu coração dilacerado, e dessa vez eu fiquei com meu coração dilacerado, e minha mente confusa. Eu malmente sei quem eu sou, de que eu gosto, nem forças para escrever eu tenho mais, nem imaginação para criar personagens, nem criatividade, nem arte, nem porcaria nenhuma. E como senão bastasse meu momento "auto-conhecimento urgente", aqueles que eu preciso por perto nunca estão. Dica: não espere por ninguém, quando você mais precisa eles não estão. Eles sempre vão embora, involuntariamente,inconscientemente, sem razão alguma. Eles sempre vão e e deixam a mágoa, a saudade e pergunta: "O que eu fiz dessa vez?" , eles sempre vão, uns voltam, diferentes mas voltam, outros nem um SMS dizendo: "Estou bem" mandam pra você, é isso mesmo, como se você inexistente. Eles sempre pegam o avião, o ônibus, a bicicleta e vão embora, vão embora sem se preocupar como você vai ficar dilacerada e como você pode não sobreviver, eles sempre vão como se você fosse uma boneca que eles colocam na estante deixa pegar poeira e voltam. Voltam querendo receber um perdão meio que instantaneamente, isso não é legal, talvez devêssemos nos perguntar antes de partir: "E se eu voltar as coisas estarão como sempre?" . É isso, sempre vai ser assim, as pessoas erram, isso é normal, muito normal até, errar é inevitável. Mas não espere sempre receber um "Eu te perdoou" sempre que você errar. Desculpem, talvez vocês não entendam.
As pessoas? Sempre vão embora, e eu? Ah eu sempre vou ficar aqui dilaceradamente destruída com a partida delas, me perguntando onde foi que eu errei, se elas vão voltar. Eu ficarei sempre aqui com meu coração caido ao chão, despedaçado tentando remonta-lo. Eu sempre ficarei aqui, mas não é sempre que eu vou perdoar.
1. Por que as pessoas sempre vão embora?
2. Será que você realmente se conheci? Será que você ainda pode se surpreender consigo mesma?
3. Se o tal do amor existe, aqui vai um recado para ele: "Para de fugir de mim, eu não sou o seu amiguinho rancor, ou ódio, eu sou apenas uma pessoa que precisa de você."
4. Será que eu realmente soube viver a vida?
P.S.: Desculpe pelo meu longo texto, tô castigando esses dias.