sexta-feira, 30 de julho de 2010
As pessoas sempre vão embora.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Azul é para pesadelos
Azul é para pesadelos é um livro que mistura amor, amizade, mistérios, bruxaria e o sobrenatural. É narrado em primeira pessoa, pela nada fantástica, Stacey Ann Brown, uma garota que está em seu primeiro ano em um colégio interno. Stacey poderia ser uma garota como outra qualquer, senão fosse pelo segredo que guarda. Ela não é a garota mais popular do colégio, nem a mais bonita, muito menos a mais inteligência e como se isso não bastasse, Stacey está perdidamente apaixonada pelo Chad, namorado de sua melhor amiga Drea.
Poderia ser um ano qualquer na vida de Stacey, mas as coisas no colégio não serão tão fáceis assim. Seus pesadelos voltaram a atormentá-la e seu segredo está ameaçado. Dona de habilidades especiais, Stacey vem de uma geração de bruxas, sua falecida avó lhe ensinou muito sobre o passado de sua família e deixou consigo um livro de feitiços, que só deve ser usado em caso de extrema urgência. Será hora de usar os feitiços contidos nesse livro? Agora que seus pesadelos premonitórios voltaram a atormentá-la?
“Eles são sempre iguais. É sempre noite, e estou numa floresta, procurando Drea. O ruído de seu corpo escondido em algum lugar atrás de mim. Galhos se quebram, folhas estalam. O vento sopra em meus ouvidos, umedecendo meus olhos. E a dor em meu estômago: aguda, crua, implacável. Real.”
Agora, os seus pesadelos estão envolvendo Drea. Não pesadelos corriqueiros. A última vez que Stacey teve esse tipo de pesadelo, e ela os ignorou Maura foi assassinada. Dessa vez os pesadelos são piores, são mais reais. Stacey precisa lutar contra si mesmo e contra seus pesadelos, não se perdoaria se algo acontecesse com Drea, vive se culpando demais pelo que aconteceu com Maura.
Os pesadelos se tornam real quando Drea se torna alvo de um perseguidor psicopata, Stacey quer a todo custo salvar a amiga. É então que decidi usar os feitiços que sua avó lhe ensinara para descobrir quem é o psicopata perseguidor, usando plantas, ervas e velas azuis para clarear seus pesadelos. Porém, Stacey é um tanto quanto insegura, com pouca autoconfiança, e essas qualidades são primordiais para o sucesso do feitiço.
O perseguidor é alguém de dentro do colégio, então todos se tornam suspeitos, inclusive o Chad. É por meio de telefonemas e bilhetes que o psicopata faz ameaças e chantagens tentando afastar Stacey de seu caminho. O que Stacey não esperava era que o perseguidor sabe de um segredo que pode destruir sua honra e arruinar suas amizades. Além disso, tem o Chad que gosta dela, e é sensível a seus sentimentos, o que pode abalar a confiança de sua amizade com Drea, tornando sua amiga alvo fácil do psicopata.
A história fica tensa quando é deixado no banheiro onde Drea está uma caixa, e dentro desta contem lírios, a flor da morte, indicando com sua quantidade os dias que faltam para o encontro dele com Drea. O tempo corre contra as garotas, é preciso que Stacey descubra quem é ele, ou Drea poderá sofrer sérias conseqüências. É em seus pesadelos que está chave para a salvação de Drea.
Muitas garotas se identificaram com Stacey, pois essa é uma adolescente, insegura que passa por diversas situações envolvendo seus sentimentos, é um momento em que ela precisa lhe dar melhor com eles. A autora lhe beneficia com momentos de tensão, o que os leitores podem tirar grande proveito. Ninguém abandonará o livro antes que descubra a identidade do perseguidor de Drea.
"Vovó costumava acender uma vela igual àquela, todas as noites antes de ir para a cama, mas só depois que eu fiz doze anos resolvi perguntar o porquê da vela ser azul. Lembro-me dela olhando para mim, seus olhos pesados, devido ao tempo, aos anos. Ela apagou a vela com um sopro e franziu a testa. Mesmo assim, ela respondeu. Uma afirmação que até hoje me faz pensar: - Porque o azul é para pesadelos - ela diz. - Para fazê-los irem embora ou para trazê-los de volta, depende de como você a usa. - Você tem pesadelos?
Autora: Laurie Faria Stolarz
Editora: Bonobo Teen
288 páginas, 1º Edição/2009.
Volume 1 da série: azul é para pesadelos.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
A escolha.
sábado, 24 de julho de 2010
DESAFIO.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Desejo Incessante.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Sozinha, eu !
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Mulheres! Escrevais com vigor.
Desde que comecei a escrever, de verdade, de alma, de coração, de espírito, prometi que em meus escritos preconceito literário nunca seria um tema abordado, mas depois de muito pensar, percebi que eu estava a contribuir para tamanha hipocrisia. E o tema hoje é: “Preconceito: mulher na escrita.”
Está bem, vocês devem estar pensando que eu estou louca, e que mulher não sofre preconceito por escrever. Engano! Sofrem sim. Não é um preconceito como o racismo, homofobia e afins, é um preconceito por escrevemos com fragilidade.
Sim, concordo, mulheres escrevem com muito mais coração, do que os homens, mas isso jamais significou que não escrevemos com garra, força e determinação. Não significa que não podemos falar de guerra, de sexo, ou futebol. Podemos tudo, e nunca irem admitir qualquer tipo de preconceito por eu escrever. Não, eu escrevo romance, falo de sexo, e de gravidez, escrevo contos e poemas, mas posso escrever também sobre a Guerra no Iraque. Por favor, vocês homens, que não querem ler meus escritos não leiam, mas não me julgue pelo que eu escrevo. Não me interessa escrever como homem, me interessa escrever com o coração.
EU QUERO ESCREVER COM VIGOR DE UMA MULHER. Ainda que com fragilidade, ainda com muito amor. Eu escrevo como mulher, e não preciso de ajuda de homem algum.
Hoje eu quero homenagear duas grandes pessoas: Andreza Pires, amiga do IFBa, que fez o novo layout do blog, que ficou minha cara. E Evelyn Ceinwyn, de Brasília. Somos três mulheres que escrevemos com o vigor, com a fragilidade, com o amor.
Andreza Pires, 16 invernos frios e verões quentes completos. Uma menina, que escreve como mulher. Seus poemas nascem em qualquer situação, aula de sociologia, ou diante de uma platéia, que declamando uma de suas poesias percebe que a esquece, e maravilhosamente cria outra, e continua a declamar, e o mais bonito disso: ninguém percebeu, todos a aplaudiram. Aquela que venera a Clarice Lispector, e que ao ler se encanta com suas palavras, e que toma aquilo para si. Aprendeu muito, e aprendi. É a poetisa. Obrigada pelo layout, você é esplêndida.
Um dia, andando pela vida, tropecei em ti, da queda do tropeço que tive em ti, tu tropeçaste também em mim, de tropeço em tropeço, de queda em queda, rolamos pela vida, até estarmos cansados e exaustos atirados ao chão. (Andreza Pires)
Evelyn Ceinwyn, de Brasília. Não nos conhecemos, mas algo nos uniu. E não podia ser outra coisa senão as palavras. Seu primeiro comentário foi o que me fez continuar com esse blog, e uma pessoa que não conheço, que nem sabia de sua existência perdeu seu tempo para ver o que escrevo, é isso que surpreendi nas letras: ela uni as pessoas. Obrigada, porque mesmo que você não tenha comentado em blog nos últimos tempos, eu sei você passa por aqui, e seu desejo de comentar é grande, é uma pena que o template de meu blog não tenha deixado, mas não se preocupe, Andreza cuidou disso, e que venham seus comentários, ele me dá forças. Já te disse que eu quero escrever como você quando eu escrever?
Sou a folha de outono que rega o canteiro dos carvalhos num dia alaranjado de outono, eu sou todas as estações ao mesmo tempo... mais o tempo passa e eu sempre soube que há perdão para entender os erros. (Evelyn Ceinwyn)
E as pessoas que não falei ainda, aguardem. Assim como Evy e Deza, todas que passam por aqui serão lembradas, e algum momento terá sua homenagem aqui. Que outonos e primaveras sejam marcados por vocês. Obrigada Evy, obrigada Deza.
Blog de Evelyn Ceinwyn: http://folhasdemeuoutono.blogspot.com/
Blog de Andreza Pires: http://espelhosdefuga.blogspot.com/
sábado, 17 de julho de 2010
A Mediadora - A Terra das Sombras
Férias? Época de fazer tudo que se tem em mente, e aquilo que o colégio não deixou. Muitos livros, muitos filmes, muitas séries.
Ler, não há melhor época para isso. A mente não está preocupada com nada, absolutamente nada, e você pode viajar nas paginas dos mais diversos livros. Os melhores, os mais engraçados, os mais ridículos, os mais utópicos. Você pode criticar sem dó nem piedade, fazer piadinhas, e passar a amar este incondicionalmente. Agora não se precisa ler aqueles longos clássicos literários, tudo por sua conta agora. Nada contra os clássicos, por favor. Eles são ótimos, e nos ensinam muito mais que esses Best-sellers nas estantes das livrarias. É muito mais que fantasmas, bruxos e vampiros que brilham no sol. Certo, eu não posso falar nada, afinal eu leio esse tipo de literatura. Mas, com toda certeza sei por onde estou caminhando, a trilha que estou seguindo, e tenho a plena consciência que deste tipo de literatura nada mais que diversão pode-se tirar.
O livro da vez é “A Mediadora – A Terra das Sombras” da Meg Cabot. Vanessa Oliveira, nada de preconceitos literários, preciso me divertir também. Poupo-te de ler esse post.
Minha história com Meg Cabot começou por culpa da Debora Rezende, uma amiga do colégio. Ela simplesmente é fanaticamente apaixonada por Cabot, duvido muito que ela não tenha já lido todos os livros da Meg, se não leu, pelo menos já leu quase todos. Foi por indicação dele que comecei a ler Cabot, o primeiro livro foi “Todo garoto tem”, e depois de tanto a ouvir falar comecei ler a série de “A Mediadora”. Possuo muitas criticas sobre Cabot, acho uma literatura um tanto quanto fantasiosa, porém é muito gostosa pra ler. Ainda mais: o tempo voa quando se faz necessário.
Narrado em primeira pessoa, Suzzanah Simon acaba de se mudar para Califórnia. Diferente de tudo que vivia, a sua nova cidade se tornará muito mais do uma calorosa cidade praiana. Seu desejo sempre foi ser uma garota “normal”, de 16 anos, que vai ao shopping, faz comprar, tem toneladas de amigos, porém isso não seria presumível. Suze, como todos a chamam, tem um “dom”, ela é mediadora. Seu papel é ajudar os fantasmas a resolverem suas pendências aqui nesse mundo, e assim poderem seguir em frente.
Suze não é uma das mediadoras mais pacientes do universo, portanto seu método de resolver a situação é bem simples: tenta primeiramente, conversar e manter o diálogo com o fantasma da vez, se por algum acaso este se manter rude ela parte para a segunda maneira: agressão física. E vamos combinar: porrada é com ela mesma.
Sua mãe se casa de novo, e Suze se vê obrigada a sair da Nova Iorque fria para morar na Califórnia quente, a fim de fazer sua mãe sempre feliz. E passa a ter um padrasto e três meios irmãos, Jake, Brad e David, ou simplesmente Soneca, Dunga e Mestre, como ela gosta de chamar. Ao se mudar pra Califórnia toma um susto: descobre que irá morar em um casarão antigo. Suze odeia casarões antigos isso porque a probabilidade de se ter um fantasma é maior. Ela descobre que sua atual casa foi um hotel e que tem mais de dois séculos de vida. Quando entra em seu novo quarto, Suze é pega novamente de surpresa, percebe que tem companhia: o fantasma Jesse, um latino bonitão que morreu há 150 anos. Porém não é qualquer fantasma. É simplesmente o fantasma que Suze irá se apaixonar. Procurar entender o que Jesse faz em seu quarto, e assim resolver como sempre seus problemas, porém não consegue o mandar embora e se vê obrigada a conviver com um fantasma em seu quarto.
Porém, as esfinges com assombrações não estão somente em sua casa, em seu novo colégio há uma problemática fantasma, que se matou por causa do seu ex-namorado. Heather é uma típica garota que gosta de arrumar muitas confusões no colégio, e agora oferece perigo tanto para seu ex-namorado, como para todos do colégio, pois esta busca vingança.
A mediadora é uma série escrita por Meg Cabot sob o pseudônimo de Jenny Caroll. O primeiro livro – A terra das sombras – foi lançado em 2000. A série é composta por seis livros. Meg Cabot é conhecida tipicamente por escrever romances "teens", direcionado as adolescentes. Em breve um post sobre ela.
Férias, melhor coisa não há.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Um dia para namorar.
Um dia para namorar
LP, 14 de Julho de 2010.
(Ele) Que dia é hoje?
(Ela) Dia 18. Por quê?
(Ele) Um bom dia pra namorar não?
(Ela) E existe dia para namorar?
(Ele) Não. Mas para oficializar.
(Ela) Quem te disse que não estamos oficializados?
(Ele) Não, achei que eu deveria pedir.
(Ela) Não, meu coração já é seu. Todo seu. Para sempre.
(Ele) Mas devo pedir, não acha? Quer namorar comigo?
(Ela) Não, eu não acho. Eu devo pedir.
Ela tira um fio de linha do bolso.
(Ela) Me dê seu dedo.
Ela amarra o fio de linha em seu dedo. Com delicadeza. Com esmero.
(Ele) O que tanto faz?
(Ela) Espere...
Ela tira de seu bolso uma caixinha, abre e pega um anel. Coloca no fio que amarrou. Num gesto de emoção o anel escorre pelo fio, e para no dedo dele.
(Ela) Quer namorar comigo?
(Ele) Eu namoro a você desde sempre, para sempre.
(Ela) Me abraça?
(Ele) Sempre.
terça-feira, 6 de julho de 2010
20 anos sem Cazuza.
De pseudônimo Cazuza, quem nunca se identificou com suas belas canções? Pra ser mais direta, quem nunca escutou ao menos uma canção de Agenor de Miranda Araújo Neto? Muito raro alguém não ter escutado, esse cantor nos anos 80 partiu, mas suas canções continuam ainda mais vivas. A morte de Cazuza não parece ter completos seus dilacerantes 20 anos, afinal suas músicas estão vivas que se acaba não acreditar em sua morte.
Dia 7 de Julho de 1990 perde-se Cazuza. Não, calma leitores, nada de santificar esse cantor, afinal não estamos aqui para exaltar ninguém. Que Cazuza, foi um grande compositor isso não há de se negar, porém não podemos esconder sua tamanha rebeldia, sua tamanha irresponsabilidade diante a vida, afinal não pra menos que este morreu de HIV, aos 32 anos.
Rebelde, eu o nomeio também filhinho de mãe, curtia a vontade o que a vida tinha a lhe propor. Noites, festas, drogas, rock n’roll e a AIDS. E com tudo isso, conseqüentemente a morte.
Foi o grande suporte para que surgisse a banda Barão Vermelho, pois na época, os seus integrantes (Roberto Frejat, Dé, Maurício Barros e Gutti Goffi) estavam à procura de um cantor, e sem mais Cazuza aceitou, a música percorria suas veias. E sem trabalho próprio na época (sem gravadora), a banda Barão Vermelho deslancha nas paradas de sucesso, com músicas como “Todo amor que houver nessa vida” que seria futuramente regravada pela Cássia Eller, “Bilhetinho azul” e “Bete Balanço”.
Com a sua bissexualidade assumida, aparecia dentro da Barão Vermelho, o letrista, rebelde, e insensato poeta Cazuza. A consolidação da dupla Frejat e Cazuza foi apenas mais uma das conseqüências, com isso o repertorio da banda eram diverficado com baladas, rock e blues, com letras que falava de sofrimento, de amor e da vida.
No auge em que a Barão ganhou vida própria, graças a Ney Matogrosso que gravou “Pro dia nascer feliz”, Cazuza abandona a banda, a fim de atrás de liberdade musical, poética e de expressão. “Não divido nada, muito menos palco”, foi assim que se finaliza a vida em banda de Cazuza, partindo para uma carreira solo.
Cazuza, em alguma época, que não irei aprofundar, foi internado com pneumonia, e fez o teste de HIV, curiosamente o teste deu negativo, ele ainda não imaginara o que te aguardava. Lança seu álbum solo, com canções de grande sucesso, como “Exagerado”, “O Nosso amor a gente inventa” e outras.
Por volta de 85 Cazuza é internado de novo com pneumonia e descobre que é portador de HIV. Faz diversos tratamentos, inclusive nos EUA. E em 89 a explosão o faz assumir publicamente a sua doença. É fato, que criou consciência em muita gente, pois HIV pode dar em qualquer um, ela não escolhe!
Depois de um ano com tratados alternativos, Cazuza vem a falecer por causa de um choque séptico causado pela AIDS. Curiosamente, próximo a sua morte ele compus compulsivamente, claro, a fim de ser torna um ídolo. Ainda que um grande compositor, rebelde, filhinho de mamãe e irresponsável só colheu no futuro aquilo que plantou. Suas músicas ficaram. E que Cazuza não seja apenas lembrado e santificando, vale lembrar seus “contras”.
20 anos sem Cazuza! Não quero fazer nenhuma ideologia a ele, apenas quero lembrar um compositor maravilhoso, que morreu por ser rebelde, irresponsável e ousado.
domingo, 4 de julho de 2010
A última carta.
Perdoa-me, fiz C. prometer que não ia te contar, afinal era uma surpresa, pedi que só te entregasse hoje, no seu aniversário de 21 anos. Não ficai tristes. Talvez não esteja mais presente, em físico. A vida nos ensina que é preciso seguir em frente, e foi o que fiz, espero que você também esteja seguindo, afinal não podemos parar o tempo naquele especial momento. Juro-te, que se me encontrasse com Deus daqui do lugar onde estou agora pediria que me desse mais um dia com você. Suplico por isso todos os momentos daqui desse lugar, que se torna monótono por você não estar, peço à Deus que me conceda um dia com você, mas Ele parece não me ouvir.
Você me falava nós desenhamos o nosso destino, mas não amor, daqui obtenho a certeza que você não tem nenhum controle sobre o futuro. O futuro é tão incerto.
A vida nos ensina que precisamos seguir em frente, mesmo quando podemos ficar parados no mesmo lugar, mesmo que nesse lugar não lhe traga benefícios, mesmo que esteja lugar só esteja a pessoa que se ama. Certo, eu podia ficar, eu sei! Mas caminhar com você na eternidade vai demorar um tempo, então paciência, pois logo nos veremos.
Feliz Aniversário meu amor. Completar 21 anos é uma gloria, queria estar com você, para cumprir minhas inúmeras promessas. Sei de uma promessa que estou, que vou, e que irei sempre cumprir: Nunca irei te abandonar. Espero que você nunca diga que me esqueceu, ou que não amou.
Sei que me chama, e que até me nomeou de anjo, e juro, estou contigo em todos os momentos, mas infelizmente não posso me manifestar. Ajudo-te, te dou a luz, só não posso aparecer. E saiba que todas as suas solicitações, todas as suas formas de falar, de se comunicar comigo, eu as vejo, e as ouço, e as sinto, não precisa parar, pois de alguma forma eu irei de ajudar, com amor e esmero.
Não acredite no amor como reação química, porque daqui da onde estou te provo que muito além do que podemos imaginar. E tenha certeza, nada pode explicar o que sentimos.
Desculpe, prometi que ia dançar com você no seu aniversário de 21 anos, mas Deus me tirou deste mundo antes desse momento. Queria poder te tirar desse mundo de sofrimento, mas não posso. Então, aguarde paciência, amor e confiança, pois logo estaremos juntos, e cumprirei a minha promessa de caminhar com você pela eternidade.
Perdoa-me por não poder envelhecer com você. Perdoa-me por não poder te aquecer no inverno. Perdoa-me. Mas, as escolhas são involuntárias.
Anda, vestia-se. Antes de partir deixei sua festa pronta, como forma de estar presente. Não fique triste por causa da minha ausência, afinal quem lhe disse que estou ausente? Não fique triste por não me ter, você somente não me tem presente em físico, mas me tem presente em espírito, em amor, em carinho, pois sempre que se lembrar de nós, será umas das minhas inúmeras manifestações. Desculpe, queria estar presente para lhe dar um bom dia, ajoelhada na beira da cama, e te dar um beijo. Mas, guarde com requinte este escrito que escrevi chorando como um alívio de minha saudade, como um dever do meu amor, e quando houver em ti um eco de saudade, beija esta carta que escrevi chorando. [1]
Lembra-te, jamais te esqueço nem por um segundo. Levanta-te, vista-se, e aproveita teu dia, não duvides eu estarei contigo. Serei teu anjo.
Eu te amo,
Feliz Aniversário.
W.
[1] Machado de Assis.
*Imagem Disponivel em: http://www.gettyimages.com/detail/85192157/Flickr
sábado, 3 de julho de 2010
A espera de mais quatro anos...
...para temos a nossa taça de HEXA campeão. Demorei a me manifestar sobre a copa do mundo, sou mais de observar, guardar e usar o que me convém depois. Esse é um momento exato para falar do Brasil, da Copa do Mundo e dos brasileiros.
Copa do mundo, evento que ocorre de 4 em 4 anos, e é nesse período que o patriotismo se mostra presente em todos os brasileiros. O orgulho em ser brasileiro se mostra presente nesse período. É isso que me deixa chateada, poxa ser brasileiro de 4 em 4 anos é fácil, patriotismo? Não nada disso.
Patriota para mim, ainda que utópico, é Quaresma, personagem do livro O Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto, um clássico. Quaresma ainda que idealize um país, tinha sim muito, intenso e imenso amor a sua pátria. Os ideais apresentados por Lima Barreto através de seu personagem são os mesmos de todos aqueles que buscam a pátria mais justa, soberana, que respeite toda a população. Vale à pena ler e entender o que realmente é patriotismo à nação.
Não tenho nada contra a copa, afinal é um momento festivo, de alegria, de reuniões harmoniosas.É tempo de rever velhos amigos e comemorar. Sou contra o Brasil perder e os brasileiros colocarem a culpa no Miker Jagger por ser pé frio, ou Dunga por não ter escalado Ganso e Nilmar ou por Felipe Melo ter sido expulso, sem ter nem pra quê. Perdemos, voltamos pra casa, é triste, mas continuamos a vida, não é de direito a ninguém ficar colocando a culpa nos outros, enquanto só ganhamos ninguém reclamava, só porque perdemos vamos ter que achar um culpado? Não, esse não era o nosso momento, perder faz parte. A possibilidade de perca é valida em todos os tipos de competições. Então, nada de achar culpa para nada. É levantar a cabeça e começar a trabalhar para a copa de 2014. Tenho certeza que amanhã ninguém mais andará com blusas da seleção ou com bandeirinhas em seus carros.
A copa de 2014 será um tanto quanto especial, afinal lembremos será que em nosso país. Espero que até lá ocorra muitas mudanças, afinal não é chegar os times e jogar pra sair um campeão, precisamos fazer bonito. E que o Hexa seja nosso!