sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Acreditar.





A: Acredita em amor à primeira vista?
B: Eu acredito no amor que sinto por você.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Se existe, deixa.

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É impossível se forçar a amar alguém, eu me dei conta disso. O amor existe ou não existe. Se não existe, você precisa ser capaz de admitir isso. Se existe, você precisa fazer tudo o que puder para proteger quem você ama.

Aura Negra, de Richelle Mead.
Editora Nova Fronteira, 304 páginas, 2010.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

As melhores coisas do mundo.

Para acertar, primeiro a gente precisa saber o que estamos fazendo errado.
(Do filme "As melhores coisas do mundo")
Lista das melhores coisas do mundo, para que eu nunca me esqueça delas.
Escrever. Internet. Amar, sobretudo quando se é amado. SMS às 3 da manha dizendo que está com saudade ou que não para de pensar em você ou um singelo e simples, porém não menos importante, "Eu te amo". Refrigerante de laranja. Livros. Fazer maratonas de séries e esquecer da vida. Noitada de garotas. Pipoca com leite moça. Caio Fernando Abreu. Dormir de conchinha no frio. Praia. Piscina de madrugada. Chocolate quente. Bolo de fubá da vovó. Cafuné. Beijo na boca. Sinceridade. Música alta para dançar. Dar risadas com amigos. Acordar tarde. Adele. Ir ao cinema para rir com os amigos em vez de assistir o filme. Sorriso das pessoas amadas. Nostalgia da infância. Passar o domingo assistindo filmes melosos com o namorado. Abraço, apertado de preferência. Escutar 1000 vezes a mesma música só para ter o prazer de sorrir ao lembrar dele. Esperança. Céu estrelado. Dançar, mesmo que sozinha. Maionese. Coleções, de qualquer tipo. Almoço em família. Fotografia. Guloseimas. Parque de diversões. Circo. Banho de mar. Algodão doce. Banho de chuva. Ter nota máxima em um trabalho. Matar aula com os amigos só pra ficar conversando. Passar no vestibular. Paz interior. Pôr-do-sol. Preguiça. Comer. Sorvete com jujuba. Saudade. Chorar pra libertar a alma. Melhor amiga. Beijinho de boa noite dos pais. Amor tranquilo. Ficar no embalo da rede. Dinheiro. Shopping com as amigas. Teatro, cinema e subway. Poesia. Tequila. Tédio. Nossa casa. Férias. Avião. "Eu te amo" ao pé do ouvido. Rádio. Filmes. Inverno. Carnaval. Salto agulha. Alegria contagiante. Fazer as pazes. Tardes de cantoria. Andar de mãos dadas. Aprender e ensinar. Frases sem pensar. Compromisso. Ser guiada. Setembro. Amanhecer. Irmãos e primos reunidos. Ano novo. Sonho. A certeza que tudo irá melhorar. Andar na beira da praia. Planos. Vinho. Coragem. Vento no rosto. Conselhos. E por fim, a expectativa de a cada dia você irá conhecer uma coisa melhor.

sábado, 15 de outubro de 2011

Tequila, Sexo e Cavalos

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A festa hoje é no apartamento de Paula, minha melhor amiga. Deve ter umas 30 pessoas nesse minúsculo apê, a música faz as paredes tremerem, e me pergunto como a síndica ainda não veio aqui e colocou todo mundo para fora do prédio. Tamanho é o barulho!
Algumas pessoas dançam, outras falam pornografia ou contam piadas sem graça, e tem aquelas pelos cantos se agarrando. Pressinto que a qualquer instante vou presenciar um momento de orgia bem desagradável, e ai terei a plena certeza que não deveria ter vindo a essa festa, que deveria ter ficado em casa com meus filmes melosos, um pote de sorvete e meu lamento por só ter cavalos em minha vida.
Estou com um copo de tequila na mão, finjo que bebo, finjo que estou me divertindo. Dou risada das piadas e escuto com atenção as minhas amigas falando de sua vida sexual tão ativa. Fico quieta, porque se tem uma coisa desativada é a minha vida sexual. Qual foi a última vez mesmo que fiz sexo?
Cruzo as pernas, solto meus cachos, dou um trago na tequila e olho a volta procurando uma vítima. Louca pra achar mais um cavalo, louca pra dar em cima dele só pra dar risada. Me insinuar e na hora que ele pensar que vai me levar pra cama eu cair fora rindo igual louca no meu salto agulha.
Dou uma volta pelo apartamento, paro na varanda olhando pro céu, lá embaixo a Avenida Paulista ainda é movimentada, mesmo depois das 4 da manhã. Me apoio no peitoril e acendo um cigarro (eu não fumo, mas na situação de hoje um cigarro me fará muito bem), contemplo de novo o céu, dou risada, na verdade gargalhadas, pensando se existe uma pessoa mais solitária que eu. Me viro, tragando meu cigarro e bebendo uma dose de tequila, dou mais risada ao perceber que você está na porta, me olhando sério. Pergunto "O que foi nunca me viu?" Uso o tom sexy, pra ver se saio dessa abstinência sexual e a gente vai ao banheiro dar uma boa trepada. Você sorri e todo o seu rosto se ilumina. Fico sem graça e quase derrubo o copo de tequila. Em determinado momento mato a esperança que cresce dentro de mim e digo que não encontramos príncipes em festa, só cavalos.
Você chega perto, de fininho, tira o copo de tequila da minha mão e segura minha cintura, me aperta contra o peitoril. Dou uma risada sarcástica evitando o beijo, mas no fundo estou louca pra você ser o príncipe que tanto peço a Deus. Me olhando, pergunta: "Não quer?" Minha vontade é responder que preciso disso, preciso te querer, aliás, acho que você ficaria lindo na minha cama, com seu peitoral a mostra, bagunçando meus lençóis e deixando seu cheiro no meu travesseiro. Mas, só respiro fundo e digo: "Chega de cavalos que só querem sexo!" e saio andando, sorrindo por dentro por ser tão má às vezes. Dou um beijinho na Paula, digo que foi a melhor festa de todos os tempos, tiro meu salto agulha vermelho, coloco meu fone com The Beatles tocando "don't you know I mean boys" e vou quase dançando terminar minha noite perambulando pela Avenida Paulista. Vai que numa esquina dessas eu me deparo com o tal príncipe.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Invertidos.

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Você sabia que não é mais meu fantasma? 
Eu que me tornei o seu pior pesadelo, seu karma, seu tormento. 
Te assusto com a minha felicidade, com meu sorrisoo, com meu sol interior todo irradiante. 
Todas às vezes que você vem tentar me fazer chorar, eu choro de tanto rir, dou as melhores e mais gostosas gargalhadas e quando dou por mim quem está chorando é você. 
Os papéis se inverteram, e gosto de estar no seu lugar. 
A unica diferença entre eu e você é que seu sorriso é falso e o meu é dotado de toda verdade que sou capaz de carregar em meu coração. 
E não preciso que acredite nisso!

"[...] e eu finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim. Coitado!"

sábado, 8 de outubro de 2011

Meu dia 08 de outubro - 18 anos!

Hoje é o dia em que a minha vida começa. Hoje me torno uma cidadã no mundo. Hoje me torno adulta. Hoje me torno responsável. Para outros que não meus pais e a mim mesma me tornei responsável por mais que minhas notas. Hoje me torno responsável perante ao mundo, perante ao futuro, perante à todas as possibilidades que a vida tem para oferecer. A partir de hoje meu propósito é comparecer com os olhos abertos, com determinação e preparada. Para o quê? Não sei. Para qualquer coisa. Para tudo. Para enfrentar a vida. Para enfrentar o amor. Para enfrentar a responsabilidade e as possibilidades. Hoje, meus amigos, uma nova vida se inicia. E eu, pelo menos não vejo a hora.
(Grey's Anatomy, episódio 22, 5º temporada)
Comecei a escrever esse post sem rascunho, sem saber nem o que gostaria de dizer. Com que palavras gostaria de começar. Talvez eu devesse ser clara: 18 anos! Agora sou oficialmente adulta. E eu que sempre tive horror à aniversários, que tinha medo dessa idade, amanheci com uma boa expectativa de vida. Responsabilidades eu só tinha para acordar e ir ao colégio, chegar nos horários corretos, ser sincera com o mundo, e principalmente acreditar e ser sincera comigo mesmo. Hoje eu tenho outras responsabilidades, das quais eu desconheço. Não gosto muito do desconhecido, mas tenho que admitir que ESSE desconhecido está me encantando. Não sei o que esperar do futuro. Meus planos continuam o mesmo de quando eu tinha 17 anos: medicina, inglês, Londres, escrita, felicidade e um amor que ame até meus dedinhos do pé enrugados. A unica diferença é que tenho 18 anos e que acordei com um sol radiante dentro de mim. Parece que toda aquela tempestade que ontem ainda se fazia presente e que às vezes me atacava fortemente, hoje não mais está aqui, porque acordei iluminada pelo sol. Talvez, é claro, amanhã ela venha me tomar de novo e o sol talvez se esconda entre as nuvens, mas hoje é meu dia, o único dia do ano em que vou ser feliz sem me preocupar com ninguém, o único dia em que vou ser deliberadamente egoísta e não vou me importar com nada além da minha felicidade. Fui ser feliz e volto pra irradiar vocês com minha felicidade!
"(...) de repente já estou no fim dos 17 anos e não tenho nada do que as pessoas costumar ter nessa idade. Tenho planos, claro (todo mundo tem). Mas, objetivamente estou aqui sem nada à minha frente. O momento futuro é uma incógnita absoluta. Eu não posso pensar "não, daqui a um ano vou pro campo ou eu caso ou me formo ou vou à Europa". Eu não sei. Fico esperando que pinte uma coisa, naturalmente. E essa falta de ação me esmaga um pouco."
(Caio Fernando Abreu, adaptado)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Não esqueceu.


Lição do dia:
"se você escreve um texto gigante só para dizer que esqueceu dele, na verdade você não esqueceu." 

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Portada de tanta verdade, a escrita me ensinou:
"Se você escreve um texto gigante, dotado de poesia e romantismo, só pra deixar claro que esqueceu dele, sinto muito em dizer, mas você não esqueceu coisíssima nenhuma. Se tivesse nem daria-se trabalho de gastar dedos, palavras e tempo escrevendo para alguém que você diz não significar nada. Significa tudo.
(In)felizmente a escrita está ligado aos sentimentos. Só coloca-se no papel aquilo que não cabe mais no coração, aquele sentimento sufocador. Perceba,  nas entrelinhas dos seus textos você diz que precisa ser salva, diz pra ele voltar, porque tem um lado da cama frio, porque você ainda acredita haver um "nós" no meio dessa confusão de sentimentos. Não adianta escrever que esqueceu, porque na verdade você ama ainda mais que do antes, e alimenta esse sentimento com poesia e romantismo, acreditando que quando ele ler suas súplicas implícitas tenha o minimo de sensibilidade de voltar para seu acalento, de voltar pra te salvar, de ser seu herói, de vim concertar o coração que ele deixou no chão todo quebrado. Acredita ainda mais que ele voltará para te proteger de toda tempestade e trará consigo a paz. Você ainda acredita que vale a pena lutar por esse amor." 






Amor não é um lugar
Para ir e vir quando quisermos
É uma casa que entramos
E nos comprometemos a nunca partir.